Marc Márquez (Repsol Honda Team) não precisava de ganhar para se sagrar Campeão do Mundo de MotoGP pela quarta vez... Nem precisava de terminar a corrida, dependendo do resultado conseguido pelo rival italiano Andrea Dovizioso (Ducati).
Mas a estrela espanhola da categoria rainha não dispensou juntar mais um pódio, o 12º da época, ao terminar na terceira posição para fechar mais uma brilhante conquista de título num ano marcado por recordes, drama, quedas e muita tensão.
Márquez ainda apanhou um susto pelo caminho na Curva 1 que por pouco não o impedia da conquista do ceptro, mas, e como é usual em si, logrou recuperar, refez a mão e rodou para o terceiro posto final, atrás de Johan Zarco, que levou a Yamaha da Monster Yamaha Tech 3 ao intermédio do pódio, e do colega de equipa Dani Pedrosa, cuja vitória acabou por ficar na sombra.
Para esquecer foi o dia de Dovizioso. O italiano da Ducati levou a luta pelo título até ao fim, dando à marca transalpina a esperança de recuperar o ceptro que foi seu aquando da passagem de Casey Stoner pela equipa. Mas tal não estava escrito. A cinco voltas do final, e quando rodava em quarto, o italiano sofreu uma saída de pista, mas, e ao contrário do espanhol, não conseguiu recuperar e acabou por desistir. Ainda assim, e como mera consolação, para garantir o título Dovi tinha de vencer e Márquez não podia somar mais que quatro pontos, o que era desde logo algo de muito difícil de acontecer.
Completamente fora da luta posições de topo no Campeonato, Alex Rins garantiu o melhor resultado do ano ao terminar em quarto, à frente de Valentino Rossi, que acabou por se ver batido por Pedrosa no Campeonato por dois meros pontos e terminou na quinta posição.
Andrea Iannone, Jack Miller, Cal Crutchlow, Michele Pirro e Tito Rabat completaram a lista dos dez primeiros.