Novo Superb cresceu e traz 100 km de autonomia elétrica

| Revista ACP

Nova geração apresenta-se em dois formatos de carroçaria e traz mecânicas a gasolina, Diesel e híbrida plug-in.

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O Skoda Superb é há muito o «porta-estandarte» da marca checa e, apesar do sucesso dos SUV, acaba de conhecer uma quarta geração, atestando a sua importância no seio da gama do construtor do Grupo Volkswagen.

Apesar de ter sido desenvolvido em conjunto com a nova geração do Volkswagen Passat, o novo Superb não se apresenta somente no formato carrinha como acontece com o modelo alemão, contando também com uma sóbria variante berlina.

 

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Visualmente o novo topo de gama da Skoda está longe de marcar uma rutura com o seu antecessor, mantendo as linhas sóbrias características das propostas da marca checa. Ainda assim, ganhou em eficiência aerodinâmica, apresentando um coeficiente de 0,24.

Esteticamente na dianteira há a destacar os faróis dianteiros LED Matrix mais esguios, a grelha de maiores dimensões e os acabamentos cromados na entrada de ar no para-choques. Já na traseira são os faróis LED que captam as atenções.

Apesar da proximidade estilística ao seu antecessor, o novo Superb cresceu: mede mais 43 mm de comprimento e é 12 mm mais alto. Curiosamente, com 4912 mm de comprimento a berlina é maior que a carrinha, que se fica pelos 4902 mm. Já os 2841 mm de distância entre eixos são os mesmos da geração anterior.

Enquanto no exterior a Skoda apostou na «evolução na continuidade», no interior a marca checa foi muito mais arrojada, com o Superb a adotar um visual muito semelhante ao que encontramos no novo Kodiaq.

O visual é moderno, com o ecrã do sistema de infoentretenimento com 13’’ a passar do centro do tabliê para o topo. Por falar em ecrãs, também o painel de instrumentos conta com um, mas neste caso as suas dimensões ficam-se pelos 10’’.

Curiosamente, e apesar da modernização, a Skoda «resistiu» à tentação de substituir os comandos físicos como fez no Octavia. Quanto ao espaço a bordo, a marca checa afirma que este aumentou face ao antecessor e dá como exemplo a capacidade da bagageira: 645 litros na berlina e 690 litros na carrinha.

Por fim, no que diz respeito à oferta de motorizações, a nova geração do Superb mantém-se fiel às soluções que garantiram sucesso à geração anterior. Desta forma, conta com motores a gasolina, a gasóleo e, claro está, com uma versão híbrida plug-in que, curiosamente, está apenas disponível no formato carrinha.

A oferta a gasolina arranca com o 1.5 TSI de 150 cv que surge associado a um sistema mild-hybrid e a uma caixa automática de sete velocidades. Esta é também usada pelo outro motor a gasolina da gama, o 2.0 TSI que se apresenta nas variantes de 204 e 265 cv, esta última com tração integral.

Quanto à oferta Diesel, esta é composta pelo 2.0 TDI com 150 e 193 cv e caixa automática de sete relações. Tal como na oferta a gasolina, também a versão a gasóleo mais potente tem tração integral em vez de apenas dianteira.

Por fim, a versão híbrida plug-in, «casa» um 1.5 TSI a gasolina com 150 cv a um motor elétrico para obter uma potência máxima combinada de 204 cv. Com uma caixa automática de seis velocidades, a variante híbrida plug-in do Superb vê a sua bateria com 25,8 kWh de capacidade permitir uma autonomia em modo elétrico de até 100 km.

Uma vez esgotada a carga da bateria esta pode ser carregada em corrente alternada com potências de até 11 kW ou em corrente contínua com potências de até 50 kW. No primeiro caso são precisas 2h30 para um carregamento completo. Já no segundo bastam 25 minutos para carregar de 20 a 80%.

Apesar de planear lançar o Superb na Europa no primeiro trimestre de 2024, para já a Skoda ainda não divulgou os preços para Portugal do seu novo topo de gama.

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