Desde criança que Luís Sena de Vasconcelos sonhava com carros de corrida e queria vir a ser piloto. O que veio a acontecer aos 20 anos quando no desporto automóvel se iniciou na competição em 1973, no Campeonato Regional de Iniciados Norte ao volante de um Ford Escort 1100.

E nunca mais parou. Com maior ou menor intensidade ao longo dos anos, disputou largas dezenas de provas algumas delas com bons resultados, situando-se mesmo entre as três primeiras posições. Como o caso do 1º lugar no Troféu Visa ralis em 1981, o 2º lugar de classe no rali Rias Bajas em 1974, ainda o 2º lugar de classe no Rallye du Quercy, em França ou o 3º lugar no 3 Horas do Estoril em 1984.

São essas aventuras, iniciadas enquanto adolescente, e terminadas agora, já avô, que o Luís Sena de Vasconcelos partilha no seu livro “Autobiografias” que em Lisboa foi ontem, dia 19 de junho, apresentado na sede do ACP. Para o autor, trata-se de um conjunto de descrições sobre as sucessivas fases do seu envolvimento com o desporto automóvel, onde ao longo de meio século utilizou 22 carros das mais variadas marcas e modelos, quer em circuito, quer por trilhos todo terreno.