As eleições europeias vieram definir a conjuntura política da Europa para os próximos cinco anos e consigo trouxeram a incerteza típica do período pós-eleitoral.

A lista dos principais dossiês legislativos que vão agora ser trabalhados no Parlamento Europeu já é conhecida e a primeira sessão plenária da nova legislatura até já tem data marcada: 16 de julho em Estrasburgo.

As mudanças na distribuição de mandatos entre os vários grupos políticos não deixam antever um corte abrupto com as linhas guias que vinham sendo seguidas. Desta forma, temas como a a defesa, o clima, a corrupção ou a imigração continuam no topo da agenda dos eurodeputados.

Também as metas climáticas de redução de emissões até atingir a neutralidade carbónica em 2050 deverão continuar na “ordem do dia”, mas o debate climático pode vir a sofrer mudanças.

No rescaldo destas eleições europeias o grupo “Os Verdes”, que tem as questões climáticas como maior prioridade, perdeu 18 deputados e esta perda de força pode levantar questões sobre assuntos como, por exemplo, a proibição da venda de carros novos com motor a combustão na Europa a partir de 2035.